então o interfone toca, e a voz do nome desconhecido do outro lado "desce, vamo tomar um sorvete".
o coração dispara só pela surpresa "meu deus! nunca imaginei! espera 2 minutos que eu vou botar uma roupa!"
corro exaltada arrancando a roupa de casa, soltando os cabelos, dando beliscões nas bochechas, desligando ventilador, tv, dvd, pegando o tênis, tudoaomesmotempo.
tructructruc, no elevador o coração continuar batendo à porta da boca.
entro no carro, novo, e eu demorei pra entender que era o dele, um abraço, sorriso nervoso, timidez só da parte dele...
os olhos de menino continuam os mesmos, sorriem com a vontade de engolir a vida que não tem, por que não pode.
Fala tudo que vem à cabeça sem pensar, sem esperar. eu penso, como de costume.
nenhum beijo desnecessário, um abraço com as duas mãos, e uma marca funda no peito.
(eu carrego minhas pequenas alegrias)
2 comentários:
ai que dor.
que gerou até novos escritinhos.
ousados até.
afi...que mal pode fazer.
não é?
que bom saber que ainda existe escritos por aqui. e recentes.
beijos, querida.
ate me emocionei amiga, te vendo me contar essa historia!
beju
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